terça-feira, 15 de janeiro de 2008

As gerações de Neptuno


Neptuno queria tudo de bom para as suas sete filhas.



Quem disse que Neptuno, o grande governante tinha, para além de Atlas, outros nove filhos...? Pronto, estes eram os filhos do primeiro milénio, mas rapidamente, com a existência de outras criaturas para além dos Humanos e dos Deuses – os Feiticeiros Brancos e as Fadas – ele decidiu que os filhos fossem os dez juízes das Decisões Finais no Palácio das Reuniões.
Do oitavo casamento, o rei teve sete filhas: Dristina, Racel, Katherine, Eleonora, Helena, Savarhdinada e Swerdinada.
Todas elas belas, talentosas, simpáticas e... solteiras! Era isso que interessava mais a Neptuno, arranjar um par ideal para todas aquelas suas jóias.
Na Atlântida, o moderno e o antigo combinavam um ao outro.
Os jovens ensinavam as novas tecnologias e os mais velhos ensinavam as antigas tradições. Um equilíbrio pacifíco e divino. Algo como aquele paraíso era inatingível em outros países.
Nunca havia problemas nem sarilhos. As pessoas respeitavam as regras e davam a sua própria opinião.
E por isso, tinha tanto medo do Assassino do Amor! Ele representava tudo o que ameaçava a existência da AtLântida: a morte, a guerra, a luxúria, a tentação, a mentira, a vaidade, o orgulho, a inveja, e o ódio.
Contudo, Neptuno via Samiel como um filho e desprezou logo a atitude dos Di Euncätzio e foi o primeiro a ter remorsos.
Nas suas horas de meditação consigo mesmo, perguntava-se porque razão Samiel fazia aquilo tudo? Tinha errado da primeira vez quando achou mal que a sua sobrinha Eris casasse um Feiticeiro Branco, agora pagava as favas.
Um dia, ele gostaria de ter uma conversa com Samiel e perdoar-lhe por o ter achado demasiado inferior para Eris.
Estava ele nos seus pensamentos quando se lembrou que só havia seis meninas sentadas ao seu pé há umas horas atrás.
Onde estaria a quarta rapariga de dezasseis anos, a Eleonora...?
As cinco raparigas acordaram sobressaltadas e assustadas a meio da noite, a pressentir que algo de muito mau teria acontecido à sua irmãzinha.
Mas como...? Como é que uma das raparigas tinha desaparecido?
Era verdade que a rapariga gostava de passar as noites em branco, perto dos lagos e ouvir a lua a contar-lhe histórias maravilhosas. Mas seria ela fã tanto do folclore atlante o suficiente para arriscar ir à floresta na época de caça do Assassino do Amor?
Teria sido ela uma das vítimas de Samiel?

2 comentários:

Anónimo disse...

Pior é que se isso for mesmo verdade deve provocar uma guerra entre eles não? Quais serão os desdobramentos? espero a conclusão ou o desenlace ansiosamente.

Um abraço.

Anónimo disse...

Olá,
estarei sempre aqui apreciando esta formidável magia.
um abraço.