sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Um amigo da Tifongirl!



Muito bom dia, caros leitores do jornal cibernético Histórias com Nome Próprio!


A Tifongirl não pôde vir escrever mais uma das suas fantásticas histórias, portanto, eu, como amigo dela, decidi substitui-la e postar alguns artigos interessantes.



A coitadinha sofre de “depressão gramatical crónica” – o que significa que não consegue escrever absolutamente nada sem fazer um terrível erro na nossa complexa sintaxe portuguesa.



Mas chega de falar sobre aquela encantadora rapariga portuguesa. Primeiro, as apresentações:




O meu nome é Erwin Di Gracxiuschandrian e sou um bruxo que ajuda a Tifon a escrever as histórias do Assassino do Amor, aquele grande mestre da Magia Negra. Como Conde de uma das regiões menos faladas da Bellanária, o meu dever perante o império é registar qualquer e importante acontecimento nas nossas ilhas. Contudo, o meu principal passatempo é escrever contos verdadeiros e críticos sobre o terrível sistema de classes que domina o nosso país.



Embora os meus pais sejam de origem finlandesa, sempre vivi na Bellanária. Uma das coisas que vos tenho a dizer é que esta é a primeira vez que escrevo num computador! Portanto, se houver algum erro em Português, basta dizerem.



Entre as minhas personagens, muitas delas já foram aclamadas como verdadeiros “estereótipos imbecis, que não mostram a verdadeira face bellante de algumas classes”. Para mim, o copo está sempre meio vazio do que meio cheio. Isso significa que sou um pouco pessimista. É claro, sou mais velho do que a Tifongirl.



Como já devem ter percebido, um dos homens que eu mais admiro é o Assassino do Amor. Não que seja homossexual, longe disso!




A natureza de um homem por vezes leva-o a ficar fascinado por criaturas mais perversas e ainda mais malvadas do que ele próprio. O mesmo acontece com a Tifongirl. Ela adora-o, e o sentimento é mútuo. Creio que nunca existiram dois escritores tão amigos um do outro.



É claro que por vezes, o Mestre Samiel critica a falta de pontualidade da Tifongirl com os blogs, e, estas coisas electrónicas com homens tão velhos como eu e o Mestre Samiel dão sempre pelo torto.




Apesar de ambos sermos de um tempo em que não existia electricidade nem Internet, talvez seja eu o mais compreensivo.





E, enquanto o Assassino do Amor adora descrever a nossa pátria em terceira pessoa, a Tifongirl é mais optimista e quase nunca se sente obrigada em escrever na terceira pessoa. Ela utiliza mais a primeira pessoa.



Por essa mesma razão, eu sou mais um pupilo do Mestre Samiel do que um tutor da jovem menina portuguesa.



Por mim, eu sou um adepto da narração em primeira pessoa, de um ponto de vista em que me permita mobilar entre pensamentos e ideologias.



Ou seja, não sou nem tanto esquerdista como ela, nem tão conservador como o Assassino do Amor. Contudo, todas as minhas histórias têm uma lição, e essa lição por vezes desdobra-se em três ou em cinco.



No mais, só queria desejar boas entradas a todos os leitores destas nossas histórias.



Cumprimentos deste vosso amigo:



Erwin Di


Gracxiuschandrian