sábado, 22 de janeiro de 2011

Vampiros, os Bellantes? Jamais


Olá, a todos os leitores e a todos os que seguem as minhas aventuras.... Já alguma ouviram sobre os sacrifícios bellantes, sobre o Assassino do Amor e sobre os Demónios...pois claro que já ouviram.


Quem está a escrever é a Jessica von Tifon, para esclarecer umas coisinhas acerca dos Bruxos e sobre o dever de dar sangue aos Deuses: na Bellanária, há imenso tempo, o sangue dos humanos era a coisa mais preciosa que existia para os Deuses.


Os únicos que tinham o privilégio de usar a Magia como a conhecemos era a Família Real, os grão-sacerdotes, e os nobres feiticeiros brancos.


O resto da população dividia-se em comerciantes, em guerreiros e em camponeses. Nessa altura, os demónios eram muito mais excluídos da sociedade: eram vistos como...bem como demónios.


Nessa altura, os guerreiros e os sacerdotes tinham o direito (uma vez que eram eles que ofereciam as vítimas dos "sacríficios" aos Deuses) de beber um pouco do sangue que restava. Eles até eram permitidos a um pouco da carne das "vítimas". (Pprimeiro ponto: as vítimas iam voluntariamente, sem drogas, sem qualquer tortura, sem nada) Em segundo lugar, isto era visto como no Cristianismo beber vinho e comer óstia é: uma bênção, e ao mesmo tempo honra e devoção aos Deuses.


E é ou não é verdade que o sangue é muito parecido com o vinho?


Bom, quando o Assassino do Amor começou a ver que a Família Real (alguns membros da família real, isso não significassem que fossem todos) e alguns dos Deuses começaram a tornarem-se corruptos e exigiam cada vez mais sangue, ele descobriu a verdade de que cada humano podia tornar-se num feiticeiro desde que soubesse usar a Magia da maneira mais correcta.


Terceiro ponto: no tempo antes do Assassino do Amor, as únicas vítimas eram homens, e não mulheres ou crianças. A maior parte das guerras era apenas para apanhar homens adultos das várias ilhas que ainda não tinham sido conquistadas.


Portanto, poderemos chamar a isso uma coisa má? Eu tenho muito orgulho em ser agora bellante. A língua Nahuatl é ela própria tão colorida e bela!


Quarto ponto: se é verdade que os Migntetiyte eram vampiros? Não, absolutamente mentira. O meu padrasto apenas foi criado numa sociedade em que as "guerras" (lutarem quase sem armas nem armadura ou uniforme, aquilo não se pode chamar de guerra) que se via no pequeno principado na Morávia que se via eram consideradas "sangrentas", uma coisa que era totalmente errada.


O meu pai - e os primos dele - eram de descendência checa, mas tinham sido educados na religião bellante antiga. A maior parte dos Bruxos e Feiticeiros adoram o vinho ou as bebidas alcóolicas porque substitutuem o sangue perfeitamente bem. E em relação ao sexo? Sim, tenho de confessar que os bellantes são um pouco...como é que eu hei-de dizer isto? Pervertidos em algumas coisas.


Pelo menos os homens. As mulheres nunca. Sabem sempre como manter a castidade e a comedidade. Nunca vi uma mulher bellante que não se soubesse defender de um homem quando queria.


Mas quem é que não é? E ah, só uma coisinha: o sangue, da maneira como os bellantes vêem, não é bebido pelo pescoço! Utilizam-se facas muito estirilizadas - desde há tempos antigos - e muito pequeninas para isso.


Se se apanha alguma doença com isso? Bem, uma outra coisa: os Kolmanatries renunciaram a esse dever, e agora a maior parte dos Feiticeiros Bellantes (sejam eles Bruxos ou Feiticeiros Brancos) faz o "sacríficio" uma vez por ano. É uma coisa tão normal como ir a Meca ou a Jerusalém.


Havia um tempo - desde 1910 até 1970 - que os sacrificios e o derramamento de sangue era proibido.


Agora, se há uma coisa muito engraçada: o sangue não é demonstrado na nossa bandeira. Somos um povo que adora a música, temos um passado um pouco cheio de guerras entre bruxos, é verdade, mas somos, em parte, humanos.


Se a Europa não consegue aceitar isso, que se lixe! O sacríficio não é uma coisa bonita ou agradável - já vos digo, não é! Mas, se não queremos ter problemas com os nossos Deuses (que não são, de forma alguma, vampiros) , é bom que continue assim.


É uma distopia, é. Mas já viram a Cidade dos Deuses ou Cyborg Town? Raramente usamos carros, porque sabemos o mal que fazem ao ambiente. Ok, Cyborg Town, pode talvez ser a mais poluída daqui da Grande Ilha porque foi ocidentalizada, mas o comunismo fez-lhe muito bem. As nossas florestas e cidades são as mais limpas e eu acho que fiquei parva com o azul e o dourado das praias.


A nossa música é variada e a literatura...linda! Eu acho que nunca vi uma sociedade onde existissem tantas nações, pelo menos em Cyborg Town. Vêem-se pessoas de todos os cantos do mundo.


Basta olhar para a quantidade de línguas que se fala. Não vou dizer que gosto do Regime Ditatorial da Serpente de Fogo, porque agora as coisas são levadas TÃO a sério que a antiga religião, pacifica e serena, fica reduzida a uma carnificina de fundamentalismo e fanatismo!