domingo, 18 de julho de 2010

Praga, Cidade dos Mil Demónnios 3



Remorsos num pedaço de papel…




Este poema é um pouco mais complicado.... é o tipo de pensamentos que as pessoas que me enganaram no amor me diriam...é por isso que pus um desenho da artista Hello-heydi.

Remorsos Num Pedaço de Papel não só fala dos sentimentos que tenho por este homem, já morto, mas também pelo medo que por vezes uma desilusão causa, quando encontramos um novo amor.

Afinal....quem tem a culpa...A mulher....Ou o homem? ....





Será que não sentes o meu coração,



Serei apenas isso para ti,



Um papel vazio que tu podes deitar



Num obscuro papelão,



Eu não se alguma vez poderei contar



O quanto te odeio e te amo, querida Mimi…





Agora está feito, agora o papel está amachucado,



Agora a tua tinta enegreceu a minha alma,



E não sinto mais nada do que simples ódio,



Ódio e amor por alguém que fez sentir



(Como se eu tivesse a maior calma



Para te ouvir,



Ó monstro da luxúria e do ócio!)



Está tudo destruído, está tudo incendiado



Pelas chamas venenosas do teu sódio,



Das tuas palavras!





Saberás alguma vez como eu te amo,



Saberás por acaso que o único que te amou



Verdadeiramente, fui eu…

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Praga Cidade dos Mil Demónios 2


Aqui está uma imagem que eu achei "perfeita" para equilibrar junto à imagem de Heydrich, o eterno manipulador que puxava cordelinhos nos bastidores e que era, de uma forma ou de outra, o manipulado - segundo a minha perspectiva, o manipulado. Encontrei esta marioneta birmanesa num site qualquer, e a imagem do Heydrich a mexer cordéis enquanto ele próprio era uma marioneta parecia estar presa na cabeça (vocês nunca tiveram medo de marionetas quando eram pequeninos? Eu tinha! ^^; )


A verdade é que muitas vezes fico inspirada por coisas que são tabu ou obscuras, ou que eu não conheço....O desconhecido é sempre atraente. Eu também podia pôr uma imagem da Hello-heydi que fala que Heydrich não tinha olhos, mas isso é dela agora. Zanguei-me com ela, e não vou mais perturbá-la com as minhas idiotices....se bem que os desenhos dela algumas vezes são tão aterradores ou perversos como esta marioneta que "manipulei" através do GIMP....


E aqui está, Perfekt Marionette - Marioneta Perfeita - porque, durante toda a vida Heydrich foi exactamente isso para as pessoas que o conheciam - um aterrador boneco sem coração nem alma com uma http://www.youtube.com/watch?v=yeUTf-6XNu4 (voz) digna daqueles bonecos dos Marretas com uma capacidade espantosa de....fazer aquilo que ele fazia..,..



Olhos cinzentos, olhos de vidro,



Olhos fabricados para uma marioneta


Muito especial, concebida para uma única meta:


A perfeição suprema!



Mas qual não é o teu espanto,


Quando o Pinóquio de nariz grande,


Ganha vida própria!


Tem cuidado, porque vais ter


Sempre de estar um passo à frente deste gigante,


Está próximo, tem cuidado,


Para que não tenhas de destruir,


A tua querida marioneta,


A qual gostas tanto de ouvir

domingo, 4 de julho de 2010

Praga, Cidade dos Mil Demónios…!







Oh meu deus.....já é Julho.....como o tempo corre depressa ^^ ! Enfim...como "comemoração" do terceiro ano do Grito da Verdade (uiiiiiiii tantos anos....!) vou postar um poema que, apesar de não ser "O POEMA" que originou a personagem do Assassino do Amor - porque afinal, a maior parte dos posts aqui neste blog são sobre ele - vou dar um poema mais...moderno.













É deste ano, e explica precisamente aquilo que eu sinto pelo Reinhard Heydrich Sim, sim, eu sou uma doida varrida, podem espetar-me com mil lanças e empalhar-me no vosso museu acerca do Holocausto. No último ano, encontrei um monte de pessoas que concordam comigo - não, não são nazis. O que acontece é que estas mulheres - no deviantart http://princesshamanarta.deviantart.com/ também estão interessadas acerca dessa época tão obscura da Alemanha que foi o Terceiro Reich. Não só porque é um motivo de inspiração para elas, mas também querem compreender melhor o que levou homens a tornarem-se monstros e monstros a tornarem-se em homens.



Já alguma vez viram aqueles "gibis" - para utilizar a expressão brasileira - da Mónica, em que havia umas actividades para os miúdos fazerem? E viram de certeza o "Descubra as X diferenças"....bom, agora eu apresento outra actividade.




Se alguma vez vissem este homem desta maneira, achariam-no um monstro desprezível e sem coração? Eu não....



A seguir olhem para a imagem à direita.... achavam que este homem é um talentoso violinista que traz lágrimas aos espectadores, um esgrima de renome nível nacional, o chefe da Interpol durante dois anos e um pai carinhoso de dois filhos e uma filha?



Foi sobre isso e sobre outras coisas demais que escrevi a colecção "Praga, Cidade dos Mil Demónios".

O Assassino do Amor também é tio de dois irmãos, ele também toca harpa que cativa quase magicamente a audiência, ele também é um pasteleiro de renome nacional e é por vezes o único feiticeiro que a Bellanária recorreria.

Mas chega de tanto palavreado, está na hora do primeiro poema, Deus Moderno Marte, inspirado na mitologia romana.

Fico tonta só de te ver,

A minha cabeça gira, rodopia e desequilibra-se,

Nos fios da loucura e do Prazer,

Se houve que avivasse

A minha alma de saber,

Que ficasse para sempre

A atormentar aquele fio condutor

Que nunca se sente

A mentir nem a fugir - foste tu!


És uma maravilha da tecnologia,

Um autómato perfeito,

Pintado só na melhor refinaria,

O teu musculado peito,

Aço inoxidável formado

Pelo mais puro pecado,

Junto aos meus seios conformais,

Juntos iremos fazer as nossas energias chocar,

Fazer faísca numa combustão,

Combustão indecente, combustão quente,

Combustão ardente!


Se houve uma substãncia

Que fosse destilada a partir

De tão grande clemência,

Pelo ser humano

Que afinal é escravo

Da máquina, ser insano,

Ser sem coração,

Ser amargo!




Essa substância, tão faíscante,

Que faz do frio assassino ardente amante,

Essa substância eu não a conheço!

Só sei que pela minha luxúria,

Pela minha ambição,

Tive de pagar um alto preço,

Ó tecnologia, porque criaste

Tal perfeito diabo,

Porque é que o amaste,

Ninguém o sabe,

Só tu e eu, querida tecnologia!