sábado, 25 de outubro de 2008

A morada do Sacerdote da Magia Negra


À noite, no Verão adiantado, o Castelo Negro parecia-se mais com um luxurioso palácio do que com um castelo assombrado e assenhorado por um bruxo solitário, cujo único deus que guardava e prestava homenagem era ao terrível Tsesustan, “O Renovador”, ou o “Destruidor”, ou, como os Hindus o chamavam, o deus Shiva. Por outro lado, os actos completamente imorais que o feiticeiro cometia não eram nada de acordo com as designações do deus hindu, mas sim da representação atlante, que era um lado negro do primeiro mestre do Yoga. A mitologia atlante conta que Samiel era ateu, contudo, o símbolo do tridente, da arquitectura oriental, as suas roupas apenas utilizadas daquilo que a natureza lhe dava, ou seja, que ele adorava casacos de animais ou de criaturas como dragões e tigres, o cabelo ruivo e longo emaranhado num puxão complicado, os conhecimentos e sabedoria da serpente, o seu olhar penetrante que lhe dava um ar aterrador e sinistro, os espíritos e demónios, e duendes e outros feiticeiros como únicos companheiros de viagem, …Tudo parecia suspeito e ambíguo no homem que já tinha ganhado o apelido de respeito de Tsesustangertinatva – A Encarnação de Tsesustan!
Contudo, a morada do Jettinfa – pedinte, pobretanas ou xamã – era riquíssima.
Construída sob o lago, esta magnifíca estrutura arquitectónica com semelhanças a uma fortaleza da idade média oriental muçulmana era sem dúvida alguma um espectáculo digno de se ver, com as suas pedras brancas e pérolas reluzir como estrelas num fundo negro que se parecia igual ao céu.
As cinco alas de mármore e alabastro eram firmemente seguradas por arcos monumentais, cúpulas gigantescas e colunas originais, pintados com desenhos de cores garridas, cenas de batalhas entre Deuses orientais e Demónios, dentre os quais, muitas eram as paredes e tectos decorados com orações e salmos de guerra, ou rezas de honra e elogios ao Senhor Tsesustan. Samiel adorava pintar ele próprio novas palavras e sonetos no tecto do seu castelo, sendo um fervente adepto do Hinduísmo em pequeno, por isso, ao ter chegado à Atlântida e ter visto o Senhor das Trevas como figura mais negra e obscura do seu deus preferido, não é de admirar que adagas, tridentes, conchas, facas afiadas e espadas fossem motivos fálicos e símbolos do Deus da Magia Negra. Da primeira vez que Neptuno ouviu falar no estilo do Castelo Negro, quase que ficou admirado por haver tridentes – o símbolo do rei atlante – a segurar os arcos em trilobado e tectos pesados de toneladas de pedra. Com as suas muralhas bicudas, o castelo tinha uma torre maior e mais alta do que todas as outras, um minarete bem no centro, do qual, algumas vezes, Samiel costumava tocar harpa para todo o Vale da Morte o escutar. Realmente, aquela torre tinha algo de mágico, pois, inscritas em letras atlantes, bem grandes, como pedras vermelhas como chamas, estava a seguinte frase:

Sdon mast fo Tsesustan Ulkaman lppsga bellantica

Este é o Reino de Tsesustan na Bellanaria

Com este mote, não admira que o luxo e a simplicidade imperassem num equilíbrio quase divinal, com as torres a brilhar com as suas telhas prateadas à luz da Lua, como se fossem serpentes erectas numa dança do ventre com todos os astros como espectadores
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domingo, 19 de outubro de 2008

Inspiração...fadas, histórias, contra-cópia (precisa-se)


Tenho andado a pensar se por acaso alguma vez não se sentiram ameaçados quando, ao postarem algo no blog, uma história, de uma vez, alguém copiar as vossas ideias ou simplesmente, não gostarem...



Vou ver se consigo por um "copyright" nos meus blogs, sinceramente, a mim, inspiraçao nao me falta, o problema é que não sei se irei publicar as histórias de que tanto gostei, e o "Assassino do Amor" também já deve andar um pouco aborrecido - quer dizer, não tenho conseguido inventar histórias acerca dele.



LoL aqui estou eu a falar para as paredes, e só quero dizer-vos que, estejam onde estejam, agradece-vos imenso o vosso apoio. Um beijo a todos vós, que são meus amigos.