segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Massacre do Dia das Magias Negras - parte I








Ainda hoje o Dia das Magias Negras é sinónimo com um massacre ainda maior que o da lenda do Assassino do Amor quer fazer parecer. Esta conspiração sangrenta foi provocada porque Samiel nesta alturaera um homem arrogante e frio; um maníaco sexual cuja única coisa que o fazia sentir-se sentimental era o poder.


Realmente alguns dos seus subordinados afirmaram ser verdade que o seu amo estava louco de todo! Desde os primeiros anos dourados de Cyborg Town que a leve ezquisofrenia e a sede por energia mágica (o sangue que corre numa fada, bruxa, bruxo, cyborg, deus e mago. Os Demónios não têm energia mágica, estão mortos, são como zombies a andar na terra) de mulheres lindas. Quando o longo dia (noite) trabalho acabava o álcool e o sexo era a sua salvação para o cansaço e stress.


Isto não seria problema (sendo o primeiro bruxo, o seu sistema digestivo aguentava aquelas garrafas de licor de pena de corvo com framboesa azeda, bebida típica atlante)...


Enquanto que ele se ocupava de apanhar as ondinas; os seus homens violavam o direito de privacidade ao bater à porta a altas horas a todas as portas brancas, levavam as fadas para a rua e matavam-nas com os seus tridentes com as suas acrobacias e incríveis poderes negros. Na manhã de 1 de Novembro os jornais diziam as atrocidades que “A família Di Euncätzio” tinha cometido: “Noite de sangue, morreram 666 fadas e desapareceram 333 magos!” no News Zone; “O maior crime da Família Di Euncätzio” no Diário Atlante; “Família Di Euncätzio: cacau derretido em energia mágica espalhada por toda a Atlântida!” na revista Fada Cozinheira; “Dignidade já nos sonhos doces dos Di Euncätzio” no Lua de Cristal; “Indústrias Di Euncätzio perdidas no fundo do terrorrismo!” no Novo Guia Essencial para a Atlântida de Platão. O primeiro Dia da Magia Negra tinha sido festejado.
Era mais que óbvio que o reino de terror de Rwebertan Samuel Di Euncätzio de trinta e quatro anos ainda não desabara por completo. Um ano passou-se, e practicamente, todas as fábricas Di Euncätzio tinham falido graças ao Dia da Magia Negra. A família tinha sido arrasada econimicamente social e literalmente. Uma noite, a janela do quarto da pobre e infiel rapariga de trinta e um anos abriu-se de rompante e um homem de uma fealdade indescritível entrou a dentro. Porém, o que viu, fez com que a malvada (Eris também não era nenhuma santa) desatasse às gargalhadas: lágrimas de cristal corriam pelo rosto de pedra do bruxo.



Ele não vinha lá para matar, mas sim para perdoar. Implorou à deusa para que começassem uma nova vida longe da Atlântida e que se o beijasse era suficiente para a salvar da perdição eterna.


- Só peço um beijo, Eris. - Disse segundo alguns criados da deusa. - Esqueci o nosso passado, e tu, meu amor? Ainda é tempo para nos redemirmos dos nossos crimes.


Contudo, a mulher só pensava no quão rica seria quando cassasse com o irmão mais velho do Assassino do Amor (tinham anunciado o noivado há três anos, mas por mais apressada que fosse, Jamelino não era tão extravagante) e o quão mais ricos eles poderiam ser quando reconstruíssem uma pastelaria Di Euncatzio. Jóias, pérolas e diamantes, era o único amor de Eris.
Na sua voz ondulada e sedutora, ela respondeu virando-lhe costas:


- Não será decerto nem hoje, nem amanhã nem nunca que te vou beijar, seu patife! É bem feito que estejas assim, sempre foste um monstro cruel por dentro, agora és mesmo um! Oh, não, não e não...!


A pacîência do Mestre Samiel ainda não se tinha esgotado, por isso ao deixá-la, lançou-lhe um beijo e num súbito vento e nevoeiro branco, a sua voz aterrorizadora soou num tom de ameaça:


- Tem cuidado contigo, Eris...! Este é o último aviso: realmente amas o idiota do meu irmão, é bom que lhe sejas fiel. Seria uma pena vê-lo destroçado por uma porca como tu!

Quanto ao Jamelino Beno Di Euncätzio, foi o único a sobreviver à maldição da praga de Serpente de Fogo (transformando t30% da população no povo Cyborg) da sua família.
Ficou com Eris, mas não por muito tempo: o coração volátil da mulher logo se dirigiu para o governante Neptuno, o Deus dos Oceanos e patrono de toda a Atlântida, que tinha acabado de perder a primeira noiva. Achando uma opurtinidade para se tornar na 1ª dama de toda a Atlântida, Eris cortejou o poderoso deus e expulsou Jamelino Beno do caminho; sem dinheiro nenhum, ele não valia nada, e apesar de todos os constantes avisos de todas as suas amigas para ter cuidado para não "brincar com o fogo", ela fez orelhas moucas quanto ao Assassino do Amor....Erro crasso........!

Continua na próxima parte...

2 comentários:

Arthurius Maximus disse...

Pelo jeito, é mais um que vai se dar mal. estou esperando o desenrolar...

Arthurius Maximus disse...

Já estou no ar... E você? Deixe de preguiça menina! (rs)

Um abraço e obrigado por sempre aparecer.