sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cinco vidas num floco de Neve

Estava a ver um anime, e pensei em traduzir este pequeno poema que fiz para Heydrich (não é que eu admire o homem, é só porque estava a pensar no título da colecção que constituem o passado de Sara - só espero que se lembrem dela - e da minha ilha imaginária) em Inglês. Ainda bem que me lembrei de vir até cá, isto está mais deserto do que sei lá o quê! Enfim, consegui que o poema rimasse (uma coisa que não aconteceu na versão em Inglês).
Espero que gostem... http://www.youtube.com/watch?v=nMRzD39nIJ8&feature=BFp&list=WLE08F23FAE7E91A67&index=4 (adoro isto) e este video http://www.youtube.com/watch?v=e0n1_jvjt4U (Eh eh eh, o vilão do anime lembra-me os meus bruxos!)


Ooook....eu só espero que consigam apanhar o poema certo porque a formatação do blogger está lixada...

Pequena princesa de mel,

Anjo de chocolate vindo dos céus,

As vidas dos teus amigos,

Elas não passam de um floco,

De um floco de neve nas minhas mãos!

Chocolate derretido,

Passando delicadamente nos meus dedos,

Uma baunilha exótica nos meus lábios,

Envergada num vestido de marzipão,

Em caramelo, isso é tudo o que tu és!


És uma flor exótica no Inverno,

És o meu quente leito neste Inferno,

A minha bóia de salvação,

Sempre que eu preciso de escapar da escuridão!

Numa terra onde a neve nunca toca nos teus cabelos,

Lá, onde tudo o que eu personifico é fechado em mágico selos,

Onde este pesadelo (que sou eu)

Nunca te consegue alcançar, anjo meu!

Quem me dera poder ser parte de ti,

Oh, poder ser as pétalas das flores que beijas,

Oh, poder ser a nota, aquela nota tão doce em Si,

Oh, poder ser o vestido maravilhoso para descobrir,

Descobrir, do teu peito, as mais ocultas e vermelhas cerejas,

Um tesouro perfumado que eu nunca poderei ouvir!

No entanto, aqui será sempre assim:

Aqui, as vidas dos teus amigos,

Elas não significam nada, Nada para mim!

E se alguma vez olhares para o seu sangrento fim,

Não ligues, pois quero tocar-te,

Tão suavemente como toco esta melodia,

Se eu pudesse dominar-te,

Como o fogo domina a prata, triunfante eu seria!

Mas quem pode confiar,

Confiar no teu destino,

És um novelo de lã solto,

Uma marioneta sem fios (deixa-me apanhá-los),

Quem me dera poder falar contigo honestamente,

Tão sinceramente,

Como a tinta da minha caneta fala de uma morte certa! Se alguma vez te encontrar...


Eu poderei dizer com toda a segurança,

Querida Princesa,

Se não aceitares,

O meu gentil perdão,

O meu humilde pedido,

Então é porque a vida dos teus amigos,

Ela não vale mais...

Que um floco de neve,

Um floco de neve na minha mão!

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