Para a minha infelicidade, eu não escrevi isto enquanto estava na Bélgica...Mistura dos meus temas favoritos: ocultismo, mitologia, história, e histórias de terror! :D
Uma coisa completamene diferente das coisas que nomalmente escrevo, já que tive de me basear naquilo que vi sem dizer no poema aonde é que a história decorria.
Uma folha a cair no meio do Outono,
Uma pequena gota de sangue a cair, a cair, a cair,
Suavemente do teu casaco, enquanto ela adormece, com sono!
Pling, pling! O cristal é mergulhado,
Sobre a boca dela, presa por grilhetas negras, na poça de altar,
E tal como os antigos Deuses professaram,
Tal como tu tinhas planeado,
A tua vítima terá de morrer sete vezes, para o feitiço funcionar,
Ela é uma camponesa desconhecida, perdida!
Ding dong, pling, plong!
Os sinos da torre do dragão dourado marcam
Marcam o ritmo das gotas de sangue que caem da tua aveludada mão!
Após o último momento de vida,
Perto da rua dividida,
"Pelo rio abençoado pela Mãe sagrada!"
A oração para o feitiço resultar,
Pronunciada com o sangue a escorrer das mãos de cabedal,
Pois esta é a verdadeira força do Mal!
Pling, plong! Ding, dong!
A canção é tantas repetida,
O gracioso sagrado corpo da donzela é possuído,
E à medida que o feitiço é construído,
Para obter a força que derrubará a Igreja,
É preciso beber do sangue da feminina virgindade!
Para fortalecer o poder da tua maldade!
Jamais outro homem ela amará,
Pois é na tua força que reside a cativa!
Os canais estão silenciosos,
E com a maior suavidade,
O ritual progride, com sussurros amorosos,
Ela sabia o que lhe tinha reservado o Destino,
Jamais escapará do monstro mesquinho!
Presa por desejo,
Presa por um só ardente beijo,
Dela saemos mais horríveis inpropérios,
Mas para ti não há correctos critérios!
O último suspiro, arrancado da garganta,
Fina, envenenada, corrompe a mulher santa,
E dela saem gritos de amor, dor e terror!
A lâmina afiada percorre com excitado furor,
O feminino interior,
E já o corpo dela é oferecido,
O cordeiro apetitoso pelo lobo é comido,
E no meio das ruas escuras,
Na cidade medieval, ouve-se um terrível gemido!
A pomba desvanece-se,
E dos seus brancos pêssegos, restam apenas cinzas,
Na alva, uma fieira de cabelos prateados tece,
As lojas ainda não abriram,
Mas eis que entra um homem com cabelos de oiro,
E paga, com um copo de líquido vermelho, uma tapeçaria,
No tapete, uma loura, formosa rapariga grita em agonia,
Mas ninguém a ouve ou a sente,
Isto não é bruxaria,
É religião!
E não há ninguém que desmente...pling, pleng!
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