domingo, 4 de julho de 2010

Praga, Cidade dos Mil Demónios…!







Oh meu deus.....já é Julho.....como o tempo corre depressa ^^ ! Enfim...como "comemoração" do terceiro ano do Grito da Verdade (uiiiiiiii tantos anos....!) vou postar um poema que, apesar de não ser "O POEMA" que originou a personagem do Assassino do Amor - porque afinal, a maior parte dos posts aqui neste blog são sobre ele - vou dar um poema mais...moderno.













É deste ano, e explica precisamente aquilo que eu sinto pelo Reinhard Heydrich Sim, sim, eu sou uma doida varrida, podem espetar-me com mil lanças e empalhar-me no vosso museu acerca do Holocausto. No último ano, encontrei um monte de pessoas que concordam comigo - não, não são nazis. O que acontece é que estas mulheres - no deviantart http://princesshamanarta.deviantart.com/ também estão interessadas acerca dessa época tão obscura da Alemanha que foi o Terceiro Reich. Não só porque é um motivo de inspiração para elas, mas também querem compreender melhor o que levou homens a tornarem-se monstros e monstros a tornarem-se em homens.



Já alguma vez viram aqueles "gibis" - para utilizar a expressão brasileira - da Mónica, em que havia umas actividades para os miúdos fazerem? E viram de certeza o "Descubra as X diferenças"....bom, agora eu apresento outra actividade.




Se alguma vez vissem este homem desta maneira, achariam-no um monstro desprezível e sem coração? Eu não....



A seguir olhem para a imagem à direita.... achavam que este homem é um talentoso violinista que traz lágrimas aos espectadores, um esgrima de renome nível nacional, o chefe da Interpol durante dois anos e um pai carinhoso de dois filhos e uma filha?



Foi sobre isso e sobre outras coisas demais que escrevi a colecção "Praga, Cidade dos Mil Demónios".

O Assassino do Amor também é tio de dois irmãos, ele também toca harpa que cativa quase magicamente a audiência, ele também é um pasteleiro de renome nacional e é por vezes o único feiticeiro que a Bellanária recorreria.

Mas chega de tanto palavreado, está na hora do primeiro poema, Deus Moderno Marte, inspirado na mitologia romana.

Fico tonta só de te ver,

A minha cabeça gira, rodopia e desequilibra-se,

Nos fios da loucura e do Prazer,

Se houve que avivasse

A minha alma de saber,

Que ficasse para sempre

A atormentar aquele fio condutor

Que nunca se sente

A mentir nem a fugir - foste tu!


És uma maravilha da tecnologia,

Um autómato perfeito,

Pintado só na melhor refinaria,

O teu musculado peito,

Aço inoxidável formado

Pelo mais puro pecado,

Junto aos meus seios conformais,

Juntos iremos fazer as nossas energias chocar,

Fazer faísca numa combustão,

Combustão indecente, combustão quente,

Combustão ardente!


Se houve uma substãncia

Que fosse destilada a partir

De tão grande clemência,

Pelo ser humano

Que afinal é escravo

Da máquina, ser insano,

Ser sem coração,

Ser amargo!




Essa substância, tão faíscante,

Que faz do frio assassino ardente amante,

Essa substância eu não a conheço!

Só sei que pela minha luxúria,

Pela minha ambição,

Tive de pagar um alto preço,

Ó tecnologia, porque criaste

Tal perfeito diabo,

Porque é que o amaste,

Ninguém o sabe,

Só tu e eu, querida tecnologia!

1 comentário:

Arthurius Maximus disse...

E não é que ela também é poetisa? Ficou ótimo e é bom saber que você está "de volta".