segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Artistas do Deviantart fazem obras de arte...


Inspirada numa paródia em Inglês que eu fiz da canção "Miau Miau" da Floribella! :D


Daqui fala Tifongirl, a vossa fada, há tanto tempo perdida nos mares (e nas aventuras) da internet.


Primeiro falarei sobre aquilo que ando a fazer desde que "dei uma sumida"...


Desde que ando pelas redes do meu blog no meu site http://princesshamanarta.deviantart.com/ com o mesmo nome do Princesa Shamanarta (nome inspirado naquela que é a deusa - e a minha musa ficcionada), que conheci artistas que até parecem uns autênticos picassos da tão reputada e popular "arte digital".


Phobs, aquele cariaturista universitário de origem Moscovita, é um génio do pincel e da aquarela. Para mim, ele faz lembrar aquele desenho animado "Rhapsody in Blue" com os seus desenhos à antiga, as personagens históricas que ele pinta são tão cómicas, mas ao mesmo tempo, este mágico da tinta e do photoshop consegue capturar a essência de homens e mulheres de renome de uma forma quase realista, a ponto de as expressões quase saírem do ecrã para nos expremirem: raiva, tristeza, compaixão, felicidade, ódio, maldade, bondade, dor, sofrimento, malícia, desejo, enfim! Um sem número de emoções, histórias ficcionadas e histórias reais.


Os cenários que ele gosta mais é o mundo dos "Loucos Anos 20", a Segunda Grande Guerra Mundial, os Anos 30, e a Primeira Grande Guerra.



A seguir, vem Hello-heydi, esta polaca eu já estou farta de a elogiar. Os seus desenhos - e pinturas a óleo, a lápis aguareláveis, a pastel, com tinta digital - seguem um estilo completamente diferente. A arte dela, cheia de metáforas sombrias e de símbolos ocultos, com origens no paganismo no qual acredita veemente, faz com que entremos num mundo mágico, onde o homem em questão - A Humanidade, personificada num homem que muitos poderão não achar humano - é retractada com duas caras: o Mal e o Bem. Mas ela não faz tudo a preto e a branco. A Art Noveau é uma das suas grandes inspirações. A música medieval, o metal e o pensamento gótico também estão presentes.


O mundo dela é um mundo onde a justiça é verdadeiramente cega, e aonde os maus pagam com o seu próprio sangue por tudo o que fizeram.



E chegámos a LaNorthWay (ou Lisa, como eu gosto de a chamar), aquela Norueguesa que é como uma lufada de ar fresco no meio de tanta arte madura e quase a nu!


Esta rapariga de dezassete anos, nascida entre o campo e as montanhas, parece reflectir a própria alegria da natureza através da arte digital que faz: os desenhos dela são mais ao estilo anime e manga (as expressões, os rostos), embora a própria maneira de ser desta minha amiga consegue surpreender com a garra e com o optimismo de um estilo cartoonistico. É difícil não sorrir quando estou a conversar com ela. A comédia, vista muitas vezes através por ela no cinema, na televisão, através do espectáculo, é uma grande parte da vida dela, e isso reflecte-se nos desenhos, que, por vezes possam ser um pouco disparatados, têm o seu quê de genialidade, por não só criar personagens, como tentar recriar os dos outros (principalmente, os meus). A ela, eu dou uma grande salva de palmas.


Tenho saudades de conversar com ela.


Dj-Alien-Olga, talvez uma das mais jovens mulheres mais intrigantes e que mais me espantaram com a sua arte, umas vezes moderna - o estilo punk, a música de discoteca - outras vezes, uma vez mais, baseado na Segunda Guerra Mundial. As suas personagens, presas num mundo de paixão, sensualidade, mas também de morte e de ódio, são completamente cativantes. O Homem (e estou a falar do género masculino no ser humano), nas obras de arte desta Ucraniana, é um ser poderoso, forte, abusador, calculista e cruel, mas, também carinhoso, sedutor, com emoções e sonhos, tal como qualquer ser humano. Não sei quanto a vocês, mas eu gosto dessa faceta. Lembram-me o Assassino do Amor, ou o Padrasto da Jessica.


A mulher, pelo contrário, é um ser cheio de esperanças, ingénuo, mas também com a sua própria forma de energia e coragem. O desejo reprimido pelo homem, a paixão que sente por ele, a sua própria feminilidade, tudo isso é inspirador!


Agora vamos dar a volta ao globo e ir ter com os vossos vizinhos, a Argentina. O pseudónimo é MarcoMaxwell, e é uma artista muito talentosa. Uma fã de anime e de manga, esta jovem - quase nunca me correspondo com ela ou raras são as vezes que falo com ela, mas quando faço é para lhe fazer alguns comentários no blog dela do Deviantart - consegue misturar o estilo manga com o característico espírito latino que nós tanto gostamos nos nossos amigos da América do Sul. Eu adoro as tiras de banda desenhada que ela faz, especialmente se são acerca um anime que eu "me amarrei " durante um tempo e que é a razão pela qual também conheci LaNorthWay: Hetalia Axis Powers. Embora o estilo dela não seja original, eu gosto de passar por lá de vez em quando.


Uma vez mais, estamos na Argentina, mas desta vez é para falar sobre Elisadeth, uma artista de origens alemãs que brinca com o passado dos seus antepassados - e de uma forma criativa. Ela tem provavelmente uma das bandas desenhadas online mais populares. "We Will Never Surrender" é tão bom que fez com que eu corresse até à universidade, sem comer uma única fatia de pizza para o ler. Quer dizer, a história sobre o desejo homosexual de um oficial das SS por um soldado Russo em plena guerra....fantástico, hilariante e com um toque de humour negro e palavrões pelo meio, daquela forma que só o Phillip Kerr faria!




naquilo a que eu, uma adepta fervente desse estilo, chamo de ArtNazisComunistpop...Parabéns para mim, sou tão imaginativa com os nomes que ponho! (tom sarcástico é claro).


Esta arte, por vezes erótica, por vezes séria, por vezes cómica, por vezes disparatada e cheia de "Japonesices" e de narizes direitos e de Nazis todos bonitinhos e efeminados (ou de comunistas paneleiros), ou, tal como viram, completamente sóbria, é uma arte suburbana e ao mesmo tempo, popular no Deviantart. Como podem ver pelos links e imagens que por vezes dou sobre o estilo, isto inclui vários estilos, desde o humour negro até ao obscuro gótico, desde o sério e realista, até o caricaturado e ao ridículo.


Ou, desde ao exagerado até ao surreal fantástico (acho que me posso incluir no estilo do surreal fantástico). Tenho de confessar: eu dou muitos erros quando estou a escrever. É precisa muita paciência para pessoas estrangeiras lerem as minhas coisas. Sim, digo coisas, porque eu não considero uma verdadeira artista. A minha principal inspiração, desde o princípio disto tudo - do que me atraiu para o cenário da Segunda Grande Guerra Mundial - foi o Allo Allo (http://en.wikipedia.org/wiki/%27Allo_%27Allo) - e o filme da animação em 3D Valiant, os Bravos do Pombal http://pt.wikipedia.org/wiki/Valiant. Para quem não sabe, o Primo Coutinho foi inspirado no vilão principal do filme, o falcão Nazi, o General Von Talon. Eu adorava aquele falcão quando tinha treze anos, tanto que o pus num lugar de destace do Escudo da família Von Tifon.


Acho que foi este monstro papão que me ajudou a enfrentar a minha fobia aos Nazis. Consegui ridicularizá-los. A revelação: eu, quando tinha seis anos, tinha um medo dos Nazis! Tudo porque tinha visto um documentário sobre a Anne Frank. A marcha (ainda hoje, barulho de fanfarra assusta-me) dos soldados fazia-me pensar se por acaso era assim que eles matavam os Judeus, a espezinhá-los (de uma maneira metafórica, sim). Lembro-me que o trabalho que a professora nos tinha dado depois de vermos o documentário era fazer um resumo sobre essa mesma visita ao museu.


Eu cá estava com muito medo, pois a última coisa que eu tinha visto era o rosto de um homem, aterrorizador! Isto é uma história verídica. Só quando tinha para aí...catorze, quinze anos, descobri que esse homem era Reinhard Heydrich. A partir de aí, comecei a escrever, para ultrapassar o meu medo.


A Jessica, a Sara...Não são mais do que meros reflexos do meu eu interior, da minha personalidade. Acho que é o que torna as minhas histórias tão interessantes: eu consigo fazer personagens originais através das pessoas que observo e através da minha própria imaginação.


Voltando ao assunto da paródia, esta artista que eu conheci, há pouca coisa de um mês, chama-se CommanderKrieg http://commanderkrieg.deviantart.com/ . Quase que caía da cadeira quando ela disse-me que estava a estudar na universidade!


De qualquer maneira, qualquer arte inspirada nas minhas coisas é digna de aparecer aqui, não acham?


E eis, o nosso "gatão" - eu estou sempre a gozar com o Heydrich pelo facto dele ser um mulherengo vivo e agora, depois da sua morte, ainda ter fãs, da minha idade! - Reinhard Heydrich, inspirado naquela música de se lhe tirar o chapéu!



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