quinta-feira, 1 de abril de 2010

Como criar o teu próprio "Assassino do Amor"...






Em primeiro lugar, comecemos por tudo aquilo que deu lugar a este personagem, e por favor, meninas fãs, quero o menos loucura possível. Estava eu, muito sossegada – a melhor palavra será aborrecida de morte – na aula de geografia, há uns quatro, três anos atrás, quando me ocorreu fazer uma homenagem à maravilhosa música daquele falecido Michael Jackson, o “Thriller”, e escrever também uma música que tivesse a ver…enfim, com a minha fascinação por aquele general das SS que toda a gente no dA sabe quem é, e então, peguei na minha imaginação, e comecei a escrever um “poema”. Ao mostrar à minha colega Susana o que ela achava sobre aquela “obra-prima,” ela – no seu entender estético e filosófico poético que sempre desenvolveu enquanto fã dos Blue – exclamou “isto não é um poema, é uma canção”. O refrão começava com “Eu sou o Assassino do Amor…!” E, a partir de aí, comecei a pensar se não podia basear-me em Reinhard Heydrich para criar um personagem com esse tão original cognome: um estúpido louco psicótico que matasse com um sadismo sexual por rapariguinhas jovens sem qualquer explicação. Sim…estúpida que fui, e ainda bem que nunca mostrei os verdadeiros poemas e subscritos do Assassino do Amor, por que aquilo não era assim lá grande coisa. A princípio, tudo deu bem, coisas muito bem planeadas, um excelente elenco, personagens completamente diferentes umas das outras…Enfim. O 9º e o 8º devem ter sido uns dos anos mais frutíferos em relação à minha escrita. Nessa altura, Sua Excelência usava devidamente os seus “poderes de sedução” para atrair a Sara para a armadilha dele e depois usá-la como ele bem quisesse. Não tenho remorsos quanto a isso. Mas…quando começou a haver mais vilões…Tentei separar as águas, e o facto era que a fórmula (o mais poderoso vilão derrota os mais estúpidos maus da fita) resultava mesmo nas histórias do Assassino do Amor!



Eu quero que os meus vilões sejam loucos – sim – psicóticos – obviamente! Frios e sinistros – espectacular! Mas QUE ao menos tenham motivos sinceros e honestos para isso! Alguns deles (especialmente as mulheres) são horrivelmente desonestos e mudam de lado como quem muda de roupa! Graças a Deus que o Seta Negra e o Reinhard Heydrich sempre foram fiéis aos seus papéis….espero eu! Sou tão sincera, que detesto que os meus vilões sejam estúpidos apaixonados que não conseguem admitir os seus sentimentos.



A partir de agora, vou matar todo aquele que não foi honesto, e ponto final! E as pessoas feministas que se danem! Eu sei que a Sra. Dona Duquesa Abir e a Katharina von Tifon (e especialmente, a Charlotte von Tifon) são um monte de cabras que não se sabem decidir, e sabem o que eu acho? Acho que devo parar com elas e que devia fazer vilões mais originais. O mundo já está inundado de hipócritas falsas e idiotas para que eu tenha de andar a preocupar-me com mais algumas! Não tenho nada de que me queixar sobre a Rusalka e a Rainha Melnjar. São personagens muito fáceis de se fazer, e não dão problemas nenhuns. O Rei dos Bruxos é que devia ser a personagem hipócrita e estúpida e frágil e dramática, aquele vilão mais estúpido em que uma pessoa se pode rir o quanto se quiser. Em vez disso, tornou-se num homem mais do que maluco. Originalmente, a Katharina também detinha esse papel, mas ela está sempre a querer destacar-se como uma das personagens mais oportunistas e cruéis que eu alguma vez vi…! Por favor, Katharina e Vossa Majestade, sejam bonzinhos vilões secundários, com a vossa hipocrisia, que eu já gosto mais de vocês assim!



Quanto aos vilões principais, sublinharei o facto de serem frios e psicóticos, mas também quero que sejam diabólicos! Que vivam para atormentar as pessoas com as manipulações e maquinações deles. (Portanto vossa Majestade, fique com um passado sujo, mas não faça mais mentiras, não quero nenhum filme à James Bond nem nenhuns comunistas russos ao barulho, eu quero um rei russo e sábio, um pouco indiferente, percebido?)



Para terminar, peço imensas desculpas, Herr Heydrich pelo meu “fangirlismo” obsessivo. Tentarei fazê-lo um pouco mais humano q.b. mas não tanto. ;)



P.S: Sara, por favor, dá um pouco de protagonismo às outras mulheres, mais neutras e menos boas.

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