sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Cy-bata vigilante


Osamu Di Euncätzio, o filho de Saburou Di Euncätzio, casou com Kiku, uma camponesa desonrada com antepassados nobres Japoneses exilados. A sua primeira filha, Akatoriya – Fénix Apaixonada na língua dos Gemmyarkan – foi uma bruxa muitíssimo influente nos tempos de 1200 e 1323, durante o reinado de Bernard D’Joll. Essa seria a bisavó de Kensaku Murakami, o pai de Yui Murakami. Kensaku fora um pirata famoso no século dezasseis, que aterrorizava sob as ordens dos senhores feudais de Hokkaido, a zona mais a norte das ilhas Japonesas. A menção do seu nome fazia com que muitos comerciantes Chineses perdessem a vontade de viajar até à Ilha. Filho de Junko Murakami, uma mulher raposa descendente de um antigo imperador Japonês e de Toson Di Euncätzio, um homem foragido à justiça Bellante que conseguira escapar às frotas Bellantes ao perseguir os guardiães da Água. Este era filho de Udo Di Euncätzio e de Kyoko. Udo tinha sido o homem que perseguira a guardiã da Luz, enviando o seu irmão mais novo. 
Osamu chegou a ver o seu bisneto Udo até ser assassinado com um ritual purificador.         

Talvez seja pura coincidência que o falcão, um animal tão querido pelo irmão mais velho de Saburou, seja o brasão de armas da Família Von Tifon, ou talvez não…!

Akatoriya - para além de ser uma bruxa talentosa - gostava muito de tocar o koto Japonês, de forma a que fosse chamada de "Rouxinol de Rapina", um título de respeito e de terror...Diziam que quem a ouvisse podia morrer nos braços da mulher demoníaca.  Como ela conseguira ganhar este gosto tão requintado e próprio das princesas Japonesas, é até hoje um grande mistério. 

Enok Di Euncätzio, o Rei dos Bruxos deposto por volta de 1195, adorava ouvi-la, oculto sob um pessegueiro enquanto esta tocava, velada por biombos dourados e véus púrpura aveludados, no meio do crepúsculo. Instalada num palácio flutuante herdado do avô, ela costumava tocar para devorar humanos incautos. Talvez seja por isso, que ainda hoje, no lugar onde o pessegueiro nunca foi retirado por mãos humanas, ergueu-se por estas mesmas mãos, a estátua de Enok Di Euncätzio, para vigiar os homens de coração fraco, que tivessem a loucura de seguir a magia do Rouxinol de Rapina...! 

Pois ele era o único que não caiu uma única vez no feitiço da prima...!  

Sem comentários: