Quando toda a gente tinha acabado, só Rafael, Neptuno, Yermant, Samiel se encontravam naquela sala, todos uns ao lado dos outros, enquanto analisavam a situação.
Os olhos rasgados do feiticeiro oriental estavam completamente pasmados, e, fixando os olhos verdes de Samiel, (este, com uma cigarrilha na ponta da boca, estava mais satisfeito do que nunca), o japonês perguntou, com uma das suas espadas afiadas penduradas à cintura do roupão:
- Mestre Samiel, acreditai naquilo que vos digo; estou realmente estupefacto com tudo isto! – O sotaque honrado japonês notava-se na língua. – A Senhora Melnjar, que sempre fora uma dama respeitada, recatada e digna do seu título, uma governante corrupta?!... Nem pude acreditar nos meus próprios ouvidos mal aqueles homens rudes a agarraram: esperemos que o castigo seja apropriado para a senhora.
- Tenho a certeza que Sua Alteza marcou por fim o seu destino mal entregou as moedas à nereida encarregue de faz tal barbárie terrível à nossa querida Princesa Eleonora! – O Rei das Nereidas, Yermant Damanwo, quase que susteve a respiração mal engoliu em seco, completamente destroçado por tudo aquilo, servindo-se dum copo de Frambinam. Dirigiu-se, com um olhar extremamente preocupado e desonrado, ao rei Neptuno. – Oh, Majestade de toda a Divina e Grande Ilha, perdoai-me se as minhas filhas nereidas lhe causaram um sofrimento indescritível, pois este é um momento de terrível luto e vergonha para mim!
O rei da ilha pôs uma mão amiga e companheira em cima do ombro do outro senhor nobre, esboçando um sorriso meigo e misericordioso, abanando mais uma vez a cabeça.
- Não preciseis de fazer tal cerimónia, meu amigo. – Disse ele, sabiamente, apontando para cima. – Jetwas perdoa tudo e todos, mesmo a sua irmã que pecou, Ele a perdoará, e também abençoará os vossos arrependimentos e os das vossas irmãs, filhas e netas nereidas.
O Rei dos Magos, como era chamado o “Mestre Rafael”, colocou as suas mãos em forma de oração e fez uma vénia em direcção aos céus.
- Que os grandes e poderosos Deuses triunfem com a Justiça e Honra, é só isso que peço. – Pediu num tom de reverência.
De repente, uma voz mais nova falou de repente, uma voz igualmente heróica e premiada de júbilo e alegria.
- E que os Deuses abençoem o nosso casamento com sorte e amor para o resto das nossas vidas! – Indra abraçava a sua querida Eleonora, apertando-a contra o seu peito com a maior das felicidades.
Todos concordaram, soltando gargalhadas bem-dispostas, mas, quando iam festejar com um brinde de Frambinam, um cigarro foi deitado no cinzeiro, soltando um cheiro desagradável e abrupto, queimando de repente os corações esperançosos dos grandes homens. Todos ficaram espantados e assustados.
O rosto de Samiel olhou para os outros cinco homens com frigidez e cepticismo.
- Que bando de idiotas ingénuos! – Comentou o bruxo, acenando com a boquilha presa nos dedos, ainda a fumegar o fumo azul sinistro. – Aquela mulher não vai desistir enquanto não estivermos todos na banca rota e ela no poder, tal e qual como nos tempos em que Sua Majestade andava completamente às cegas, através dos poderes dela. E depois dizem que sou eu o bruxo.
- Agradecíamos imenso que calasses essa boca fedorenta e que, em vez de dizeres disparates, nos oferecesses, um dos teus famosos Frambinam de se tirar o chapéu. – Sugeriu Indra entre dentes, com um dos braços, agarrado ao da sua amada.
- Se quiserdes que nos retiremos da vossa senhoria, será um prazer delicioso, meu caro Mestre Samiel. – O feiticeiro japonês permaneceu calmo, embora tivesse uma grande vontade de desembainhar a espada. – Mas, por favor, dizei-nos duma maneira educada.
Neptuno logo impediu os outros cavalheiros de desembainharem as armas, com o seu tridente omnipotente, oferecido pelo Tsesustan em pessoa, e, ao erguer a sua arma de ouro, os outros homens logo se afastaram, conformados, mas contrariados pela malcriadice do Assassino do Amor. Eles sabiam que nada podiam fazer contra o poder do Rei autêntico da Bellanária, no entanto, sentiam uma enorme vontade de dar uma lição àquele ingrato, mal-agradecido bruxo de terceira categoria, que nem sequer lhes oferecera uma bebida antes de se irem embora.
O homem nem se despediu deles, e, mal os viu pelas costas, dirigiu-se, por fim, até aos seus aposentos, lançando pragas baixinho àqueles hipócritas patetas, guerreiros de terceira classe. Em breve, eles se aperceberiam que tinham sido pagados numa moeda falsa.
Os olhos rasgados do feiticeiro oriental estavam completamente pasmados, e, fixando os olhos verdes de Samiel, (este, com uma cigarrilha na ponta da boca, estava mais satisfeito do que nunca), o japonês perguntou, com uma das suas espadas afiadas penduradas à cintura do roupão:
- Mestre Samiel, acreditai naquilo que vos digo; estou realmente estupefacto com tudo isto! – O sotaque honrado japonês notava-se na língua. – A Senhora Melnjar, que sempre fora uma dama respeitada, recatada e digna do seu título, uma governante corrupta?!... Nem pude acreditar nos meus próprios ouvidos mal aqueles homens rudes a agarraram: esperemos que o castigo seja apropriado para a senhora.
- Tenho a certeza que Sua Alteza marcou por fim o seu destino mal entregou as moedas à nereida encarregue de faz tal barbárie terrível à nossa querida Princesa Eleonora! – O Rei das Nereidas, Yermant Damanwo, quase que susteve a respiração mal engoliu em seco, completamente destroçado por tudo aquilo, servindo-se dum copo de Frambinam. Dirigiu-se, com um olhar extremamente preocupado e desonrado, ao rei Neptuno. – Oh, Majestade de toda a Divina e Grande Ilha, perdoai-me se as minhas filhas nereidas lhe causaram um sofrimento indescritível, pois este é um momento de terrível luto e vergonha para mim!
O rei da ilha pôs uma mão amiga e companheira em cima do ombro do outro senhor nobre, esboçando um sorriso meigo e misericordioso, abanando mais uma vez a cabeça.
- Não preciseis de fazer tal cerimónia, meu amigo. – Disse ele, sabiamente, apontando para cima. – Jetwas perdoa tudo e todos, mesmo a sua irmã que pecou, Ele a perdoará, e também abençoará os vossos arrependimentos e os das vossas irmãs, filhas e netas nereidas.
O Rei dos Magos, como era chamado o “Mestre Rafael”, colocou as suas mãos em forma de oração e fez uma vénia em direcção aos céus.
- Que os grandes e poderosos Deuses triunfem com a Justiça e Honra, é só isso que peço. – Pediu num tom de reverência.
De repente, uma voz mais nova falou de repente, uma voz igualmente heróica e premiada de júbilo e alegria.
- E que os Deuses abençoem o nosso casamento com sorte e amor para o resto das nossas vidas! – Indra abraçava a sua querida Eleonora, apertando-a contra o seu peito com a maior das felicidades.
Todos concordaram, soltando gargalhadas bem-dispostas, mas, quando iam festejar com um brinde de Frambinam, um cigarro foi deitado no cinzeiro, soltando um cheiro desagradável e abrupto, queimando de repente os corações esperançosos dos grandes homens. Todos ficaram espantados e assustados.
O rosto de Samiel olhou para os outros cinco homens com frigidez e cepticismo.
- Que bando de idiotas ingénuos! – Comentou o bruxo, acenando com a boquilha presa nos dedos, ainda a fumegar o fumo azul sinistro. – Aquela mulher não vai desistir enquanto não estivermos todos na banca rota e ela no poder, tal e qual como nos tempos em que Sua Majestade andava completamente às cegas, através dos poderes dela. E depois dizem que sou eu o bruxo.
- Agradecíamos imenso que calasses essa boca fedorenta e que, em vez de dizeres disparates, nos oferecesses, um dos teus famosos Frambinam de se tirar o chapéu. – Sugeriu Indra entre dentes, com um dos braços, agarrado ao da sua amada.
- Se quiserdes que nos retiremos da vossa senhoria, será um prazer delicioso, meu caro Mestre Samiel. – O feiticeiro japonês permaneceu calmo, embora tivesse uma grande vontade de desembainhar a espada. – Mas, por favor, dizei-nos duma maneira educada.
Neptuno logo impediu os outros cavalheiros de desembainharem as armas, com o seu tridente omnipotente, oferecido pelo Tsesustan em pessoa, e, ao erguer a sua arma de ouro, os outros homens logo se afastaram, conformados, mas contrariados pela malcriadice do Assassino do Amor. Eles sabiam que nada podiam fazer contra o poder do Rei autêntico da Bellanária, no entanto, sentiam uma enorme vontade de dar uma lição àquele ingrato, mal-agradecido bruxo de terceira categoria, que nem sequer lhes oferecera uma bebida antes de se irem embora.
O homem nem se despediu deles, e, mal os viu pelas costas, dirigiu-se, por fim, até aos seus aposentos, lançando pragas baixinho àqueles hipócritas patetas, guerreiros de terceira classe. Em breve, eles se aperceberiam que tinham sido pagados numa moeda falsa.